Trabalho de confiança e qualidade

Canil A história do Canil começa há 30 anos, quando na França vi pela primeira vez um Maltęs. Ali estava o cachorro dos meus sonhos: aparęncia delicada, dono de uma nobre meiguice, tudo que eu queria. Quando cheguei ao Brasil procurei por um Maltęs, mas vi que ninguém sabia o que era.

Aproveitando a vinda de parentes meus para o Brasil, comecei a adquirir os primeiros exemplares do Canil (Pierri, Meg, Sharlot e Greta). Năo vendi nenhum dos filhotes em tręs anos. Estudei a raça, procurei saber o que pude, e trabalhando suas características (como o comportamento dócil), percebi que jamais poderia criar outra raça, pois o maltęs é bastante passivo e, se criado com căes arredios ou lateadores ele perde sua tipicidade pacata. Hoje nossos filhotes tęm como característica a pelagem longa e pesada, focinho curto e tamanho pequeno.

Importamos um exemplar por ano, para que possamos continuar com o trabalho genético, e mais, continuar atendendo nossos clientes da melhor forma possível, já que o maior número de nossas vendas é feita por indicaçăo e năo por anúncio.

 

Canil Com certeza temos hoje no canil animais superiores aos importados e por isso também aumentamos as exportaçőes nos últimos 2 anos. O Canil mantém vários exemplares da maior qualidade e pretende continuar com esse trabalho de aprimoramento durante muitos anos.

Muitas pessoas perguntam por que nossos căes năo participam de exposiçőes. Para podermos entender o que aconteceu teremos que retroceder mais de uma década.

Em meados de 1991 a 1995 nos fomos vencedores do ranking ,como nosso randler trabalhava conosco já há 3 anos, passamos a năo mais refazer contrato pois já considerávamos o profissional como amigo. Quando fomos receber o troféu no palace tivemos algumas ofertas pela nossa cadelinha “brida” e claro năo me interessei.

Naquele dia eu quis levá-la para casa pois iria sair das pistas para voltar para o canil. Mas o treinador pediu para deixá-la com ele somente aquela semana por que iria ser fotografada para o anuário.

 

Mas para meu espanto uma mulher me ligou 4 dias depois me dando a notícia que Brida havia morrido. Fiquei chocada e perguntei como isso aconteceu ( já que ela já tinha 4 anos e nunca adoeceu). Disse que iria imediatamente buscar seu corpo e para meu espanto ela disse que ela tinha sido enterrada, depois disse que ela tinha sido cremada e me dei de conta que era mentira.

Busquei orientaçăo na delegacia e o que ouvi é que se eu fizesse queixa teria que apresentar provas (como um contrato) que ela realmente estava com ele.Descobri que mais algumas pessoas que tinham căes com ele também receberam o mesmo telefonema, e que o próprio estava parando de trabalhar com exposiçőes.

Eu so colocava fęmea em pista, pois sabia que ele vendia cruzamentos dos machos que tinha em seu poder sem que a dona soubesse. Passaram-se 3 anos quando um senhor que criava dobermanns me ligou e perguntou se eu era a proprietária de uma maltęs de nome brida, eu respondi que sim .

Ele me contou que tinha admitido um funcionário que trabalhou com o cidadăo que roubou minha cadelinha e que esse funcionário (em uma conversa) contou que havia despachado a brida e outros căes ŕ Argentina, por ordem do patrăo . Com isso posso dizer que tenho “nojo” de exposiçőes. E que neste país esse tipo de competiçăo năo é levada a sério.